terça-feira, 10 de agosto de 2010

Antes Tarde do que Nunca! Bem Vindos Galaxeiros!!!




Como diz o bom ditado: Antes tarde do que nunca! Depois de um longo período e varios pedidos dos proprietários felizes dos automoveis da linha Galaxie, (STD, 500, LTD e Landau)(veja nesse blog post mais antigos para aprender identificá-los e diferencia-los), nossos amigos Elias, Austin, e Antonio, decidiram enfim organizar a associação Galaxeiros das Gerais! Trata-se de um club onde participam proprietários desses maravilhosos veículos.
Houve, pois o primeiro encontro no Fiesta Brava ha alguns dias atras. O segundo encontro ja está devidamente preparado. Desta vez será no Baby Beef. Churrascaria que se encontra no Minas Shopping. (Av Cristiano Machado 4000). Acredito eu, que será o maior evento de Galaxie que ja se teve noticia em Minas Gerais.
Nosso bom amigo Elias da Mil kar V8 (São Elias, que está sempre salvando os nossos galaxies na hora do aperto, pois lá tem absolutamente TUDO pros nossos galaxies)está tambem na cordenação dessa nobre empreitada, junto com os distintos colegas Austin Saraiva (Feliz proprietário de um raro expemplar conversível) e o sr Antonio do Monte.

Blog dos Galaxeiros:
http://galaxeirosdasgerais.blogspot.com/

Seguem os dados do convite:
2º Encontro dos Galaxeiros das Gerais: *

- Data: 21 de agosto de 2010
- Horário: a partir das 11:00 hs
- Local: Churrascaria Baby Beef (Av. Cristiano Machado - Extra Minas Shopping)
- Descrição: Exposição dos Galaxies e um belo churrasco.
- Valor: $40 reais para um magnifico rodízio de carnes de primeira
com crianças até 5 anos não pagando e de 6 a 9anos pagam 20 reais(meia).

Os Galaxeiros das Gerais tambem estarão presentes no 10 encontro nacional de veiculos antigos de Barbacena:
- Data: 28 e 29 de agosto de 2010
- Horário: a partir das 08:00 hs
- Local: APEC Veiculos (Concessionária Volkswagem)
- Descrição: Exposição de veiculos antigos e muitas atrações.

Obs: Os Galaxeiros das Gerais convida-lhes para sair em carreata (galaxata) saindo de BH até Barbacena

Devidamente organizados, os Galaxeiros das Gerais ja tem tambem sua camisa:
Senhores Galaxeiros e adimiradores que queiram adquirir a camisa do nosso clube,
que é de cor branca , com a logomarca dos Galaxeiros das Gerais grande na parte posterior
e pequena na anterior usadas no primeiro evento!
Tamanho: P, M , G , GG e nos modelos Baby look(P,M,G)(para as galaxeiras)
Valor: 16 reais.
Pedidos via Fone:
Nildo
Tel: 91150260 ou 25110196
Banco do Brasil
ag: 3061-9
Cc: 20558-3
Em nome de Rosimeire P. Gonçalves

Algumas Fotos do primeiro evento realizado no Fiesta Brava:



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Fio do bigode ainda vale entre as pessoas de bem!




Esta é uma expressão bem antiga e provavelmente poucas pessoas a conheçam. O fio do bigode. Trata-se de um maneira antiga de se dizer que um negocio foi fechado apenas de palavra. Ou seja sem nada escrito. Nos dias de hoje onde a palavra de uma pessoa dura menos do que rastro de cobra n'água é a coisa mais rara haver confiança mutua.
Reza a lenda, que na época do café, os barões negociavam dessa forma e davam como penhor da sua palavra um fio de seu bigode. Adereço masculino comum da época.
Pois bem, fato é, que ontem tive que levar a chocola pra mais uma cirurgia. Desta vez foram os dentinhos. Desde novinha, ela tem os incisivos centrais e laterais superiores bem tortinhos. E dessa vez não teve escapatoria. Acometida de uma gengivite agravada com perda óssea, eis que o cão chocolento perdeu 11 dentinhos nas maõs sabias e habilidosas do Dr. Sofal da Zoodonto.
Eis que quando fui acertar a conta, perguntei, qual cartão de credito o senhor aceita doutor? Ele informou que no momento não aceitava cartão, tanto pela mudança do endereço de sua clinica, bem como pela união das duas grandes administradoras (master e visa) na cielo. Nessa hora até gelei! Putz! Como que eu vou pagar?? Perdi o habito de andar municiado com o talonário de cheques extamente porque hoje ninguem aceita isso em lugar nenhum em virtude da gigantesca quantidade de cheques desprovidos de fundos. Pensei comigo: ahh meu Deus, vou ter que deixar a cachorra, ir láaaaa na São Geraldo e voltar com o talão de cheques. Ja tava imaginando a luta que iria ser. Foi quando o Dr Sofal com um sorriso, disse: Não se preocupe, voce pode voltar aqui e me pagar. Não ha problema! O detalhe maior é que era a primeira vez que ia em sua clinica (zoodonto) e ele sequer me conhecia.
Isso é a coisa mais rara de se ver nos dias de hoje. Somente pessoas que são de uma honestidade extrema são capazes de confiar na honestidade dos outros dessa forma. Isso sem falar na questão humanitária da coisa! O cão em desconforto e o pronto atendimento do medico que estava ali para aplacar o sofrimento do bicho.
Parabens Doutor! São de mais pessoas como o senhor que o mundo precisa! Pessoas honestas, serias, com coração que pulsa, e que nao veem nos clientes (pacientes) apenas sifrões ambulantes. Pode ter certeza que agindo dessa forma sempre será agraciado e recompensado não so pelos seus inumeros pacientes como aos olhos de Deus será sempre reconhecido por suas boas ações!!! Sinal que ainda existe vida no planeta terra!!! Ganhou um cliente, duas pacientes e um amigo admirador!

Dr Sofal (Luiz C. Sofal)
Atende em sua clinica na Rua do Ouro n* 462 bairro serra em Belo Horizonte.
(Com estacionamento que cabe Ford Galaxie e Chevrolet Impala)
Telefone: 0xx31 3223 3031
Professor de pós graduação da PUC e CPT da Univiçosa e naturalmente veterinário ha 15 anos. (Embora aparente ser bem mais novo) rsrsrs.
Diretor da Associação Nacional de Clinicos Veterinarios e da Associação Brasileira de Odontologia Veterinaria.

Veja tambem o blog dele:
http://www.sofal45800.blogspot.com/

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ATENÇÃO - Insulina com problemas!!!!



LOTE A688 065 de insulina HUMULIN NPH U100 do Laboratorio Lilly esta com problemas. Se vc esta fazendo uso ou tem na sua geladeira para uso futuro, descarte a insulina. Quando utilizada ha uma curva de glicemia totalmente anômala, bem como sua ação e duração são completamente diferentes de uma NPH normal, causando um aumento na dosagem e diminuição no tempo de duração. A principio achei que se tratava de um efeito somogyi.

Curiosamente, excesso de insulina pode aumentar a glicemia. Esse fenômeno se chama efeito Somogyi e é frequentemente notado por donos que monitoram a glicemia do animal em casa.

O motivo pelo qual o efeito Somogyi ocorre é o seguinte: sempre que o nível de glicose cai muito ou de forma rápida, o organismo do animal pode, de forma compensatória, converter glicogênio hepático em glicose no sangue. Isso é acompanhado pela liberação dos hormônios adrenalina e cortisol, que tornam o animal temporariamente insulino-resistente.

Mesmo quando o aumento da dose de insulina ocorre lenta e cuidadosamente, é possível ultrapassar a dose adequada e atingir a superdosagem, acarretando na rápida passagem do estado de hipoglicemia para hiperglicemia ainda mais intensa do que aquela anterior à medicação. Devido aos hormônios, o animal pode passar a se apresentar menos responsivo ao tratamento e, caso a superdosagem continue a ser administrada, o efeito Somogyi pode perigosamente levar à conclusão de que o animal precisa de mais insulina.

Uma vez que é incomum estar monitorando a glicose no momento exato em que o efeito Somogyi ocorre, é interessante reconhecer os padrões para detectá-lo, prevenindo, assim, a superdosagem contínua:

* Um padrão típico, mais freqüentemente visto com insulinas de ação prolongada, é um nível elevado e constante açúcar no sangue, não responsivo à insulina, durante um período de dias. Às vezes, freqûentemente quando se eleva a dose de medicação, esse nível encontra-se pontuado por quedas bruscas da glicemia a valores muito baixos (possivelmente acompanhado de sintomas de hipoglicemia), seguido de um rápido retorno ao nível alto e não responsivo.
* Quando são empregadas insulinas de ação mais curta, o efeito Somogyi pode se manifestar sob a forma de rápida alternância entre níveis altos e baixos de glicose, sem lógica aparente. Os altos e baixos são ambos exagerado em comparação com o que se veria com uma dose menor.

Nem sempre é fácil diferenciar a curva glicêmica do efeito Somogyi de uma curva resultante do término de ação normal da insulina. Uma maneira de diferenciá-las é determinar uma curva glicêmica (ensaios repetidos a cada 2 horas, com início na administração de insulina), por dois dias e observar o formato da curva. Se apresentar a forma de um vale, com inclinação gradual, não se trata de efeito Somogyi.

Um sinal bastante bastante determinante é a apresentação de níveis mais altos de glicemia após o aumento na dose de insulina. Entretanto, outros fatores que não tenham correlação com a dosagem também podem acarretar esse aumento.

Portanto, se voce tem em casa para consumo proprio ou do seu animalzinho a insulina HUMILIN NPH Lote A 688 065, do laboratorio Lilly NÃO USE!! Proavelmente trata-se de um lote defeituoso que me causou uma serie de transtornos. Dentre eles uma cistite enfisematosa na chocola em virtude da descompensação da glicose.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Saudade!



Ahhh maldita saudade! Essa palavrinha que so existe na lingua portuguesa! Sim... é verdade. Saudade não existe em nenhum outro idioma. É uma palavra única que descreve a mistura dos sentimentos de perda, distancia e amor. Reza a lenda que a origem dessa palavra é da palavra solidão (solitude em latim e na sua forma poética solitudine). Na verdade a origem pouco importa, o que mais importa é o seu significado. No Brasil existe até um dia da saudade que é o 30 de janeiro.
Varios tipos de saudade existem: saudade daquele ente querido que se foi, de um lugar, de uma época da vida; mais nada, nenhuma dor da face da terra, se compara a saudade de um amor perdido!!! Essa doi demais da conta. Posso falar disso com relativa fluencia, pois vivencio tal situação.
Uma vez ha alguns anos atrás, quando estava em visita em Patos de Minas, vi uma frase escrita no tumulo de um parente distante: "Só o tempo apaga a saudade". Pode até ser verdade, mais não tenho essa certeza. O tempo apaga tudo, até mesmo a saudade do ente querido, mais de um amor perdido não apaga.
Como dizia Ray Charles na sua belíssima canção I can't stop loving you - "They say that time heals a broken heart, but time has stood still since we've been apart" em bom portugues significa: Dizem que o tempo cura um coração despedaçado, mas o tempo permanece parado desde que nos separamos". Alias, uma das letras de musicas mais sabias que ja escutei em toda minha vida. Quem ainda não colocou um "quarter" numa jukebox wurlitzer e ficou observando o rotulo do 45 rpm "abc paramount" girando enquanto na sua cabeça girava tambem um milhão de pensamentos regados a um bom scotch? Pois então... eu mesmo ja viz isso. Inumeras vezes. Algumas delas é claro que a gente não consegue segurar as lagrimas, (e dizem que homem não chora heim!!!)
Mas se o tempo apaga a saudade, quanto tempo demora pra ele agir heim?? Porque não é uma questão de dias, semanas e meses. SIM MESES!! Porque no caso em questão ja se passaram meses. Sete na verdade. E nada! A imagem dela contnua por aqui, me assombrando. Estou me sentindo um verdadeiro Mr. De Winter (de Rebecca romance de Daphne du maurier). Basicamente Mr de Winter vive a sombra de seu primeiro amor Rebecca de Winter nunca se permitindo a novas experiencias porque a sombra de sua mulher falecida em circunstancias prá lá de suspeitas não lhe permite.
Ahhh e tem mais. Esse negocio que para esquecer um amor do passado só é preciso arrumar um novo, é a mais pura inverdade que ja escutei. Isso não existe. Alias recomendo nem tentar. Porque sempre há uma comparação entre as duas pessoas, como uma faz isso e a outra aquilo, em determinadas situações. E fora que voce ainda está correndo o sério risco de magoar uma pesoa bacana que te ama. É aquela famosa frase: a pessoa certa na hora errada! E pior... sair nem pensar. Torne-se um Howard Hugues. Recluso. E evite frequentar os lugares onde voces iam juntos, porque o pior pode acontecer. Voce pode encontrar a mulher da sua vida nos braços de outro "que nem um pedaço do seu pode ser". Aí meu carissimo so mesmo Maysa Matarazzo cantando "Meu Mundo Caiu" e aquele scotch amigo. Alias, nessas horas, o scotch é o cão engarrafado. O melhor amigo do homem na garrafa. Graças a DEUS, nunca passei por isso. Se passasse nem sei o que iria fazer. Por isso que ja deixo de prontidão uma fita cassete no porta luvas do meu carro. "Os grandes exitos de Maysa". Porque se isso acontecer é só ela que pode me acompanhar na decepção.
Doi??? Nossa! Doi demais viu! E ainda continua doendo a ausencia. Pior é o pensamento do que poderia ter acontecido se não fossem as circunstancias. Isso é o que não me sai da cabeça. É meu caro leitor, o coração tem razões que a própria razão desconhece!
Pra finalizar, a letra e o video da bela canção de ray charles gravada em 1962.
Assita o belo video no final da postagem!
I can't stop loving you.

(I can't stop loving you)
Não posso parar de te amar
I've made up my mind
Ja me decidi
To live in memory of the lonesome times
viver na memoria de tempos solitarios
(I can't stop wanting you)

It's useless to say
É inutil dizer
So I'll just live my life in dreams of yesterday
Então vou viver minha vida nos sonhos do passado.
(Dreams of yesterday)
Those happy hours that we once knew
Aqueles momentos felizes que conhecemos

Tho' long ago, they still make me blue
a tempos atras, ainda me deixam triste
They say that time heals a broken heart
dizem que o tempo cura um coração partido
But time has stood still since we've been apart
mas o tempo parou desde que nos separamos

domingo, 27 de junho de 2010

Transcriptor Hydraulic Reference





Ahhhh...simplesmente o rei dos toca discos. Uma verdadeira obra de arte com uma função pratica. Reproduzir com perfeição os discos de vinil. Tamanha sua beleza que possui um exemplar em exposição permanente no Museu de Arte Moderna (MoMa)de NYC. Veja o link: http://www.moma.org/collection/object.php?object_id=3339
Ganhador de varios premios de design pelo mundo. Nove entre dez audiofilos serios preferem o transcriptor. Projetado por David Gammon na inglaterra e cobiçado por todos os colecionadored do mundo, o transcriptor se tornou uma verdadeira lenda entre os toca discos. Numa segunda fase de existencia, foi produzida pela J.A. Mitchell turntables. Ja bem mais leve que o original e segundo alguns, com a qualidade inferior ao projeto de gammon.
Ficou famoso em todo o mundo pela sua rara beleza pelo filme Laranja Mecanica (Clockwork Orange) do Kubrick. Naturalmente, alem de sua espantosa beleza, outro ponto é a sua qualidade!
Uma curiosidade: Alex, o protagonista do filme A Laranja Mecânica tem um Transcriptors Hydraulic Reference no seu quarto. Ele também tem um micro-cassette Philips... além de uma Jibóia. O diretor Stanley Kubric era fã das Transcriptors. Os Beatles também tinham Transcriptors. Por que será?
O sistema conta com um silencioso motor AC e prato tracionado por correia cilíndrica, que também move um copo-estrobo. Obtemos o ajuste fino de velocidade do prato pelo atrito de uma haste metálica sobre fluido de silicone, que fica dentro de um reservatório localizado sob o prato. O prato tem muita massa e como notamos na foto, tem apenas seis pontos de contato com um disco de 12' e três com um compato de 7'. A comutação liga-desliga era feito através de um imã sob um botão, que ao ser girado unia duas pequenas hastes metálicas encapsuladas num tubo de vidro.
Segundo alguns audiofilos, o LP 12 da Linn sondek tem a qualidade de audio superior ao transcriptor. No entanto seu design espartano, deixa muito a desejar se comparado a beleza espantosa do Hydraulic Reference. Um outro ponto critico do Linn é aquela famosa questão de casamento TD/Braço/Agulha. O Linn funciona muito bem quando todo o conjundo é da marca, o que não acontece no transcriptor.
Uma das melhores opções de braço para o transcriptor seria o SME. Como a propria fabrica diz: "The best pick up tonearm in the world" nada alem da verdade. Braço é SME e não se discute. Ponto. Existem sim outros tão bom quanto, mais a excelente relação custo beneficio e a facilidade de adaptação em praticamente qualquer toca discos faz do SME o detentor deste titulo.
Continuando o casamento, vem a parte mais importante do toca discos. A capsula com a agulha. Eu particularmente sou dado a agudos fortes, sobretudo acima dos 22.000 hz. Portanto contrariando a maioria dos audiofilos, sou adepto da eterna Shure V15 Type III. Segundo os maiores experts no assunto a Type III exagera um pouquinho nos agudos, problema que por sua vez ja foi corrigido nas versões posteriores (Type IV e Type V). Eu recomendo mesmo a type III. Na minha opinião simplesmente a melhor capsula ja fabricada pela Shure de todos os tempos.
Temos então o casamento perfeito: Transcriptor Hydraulic Reference, Braço SME 3009 ou 309, e por ultimo, a V15 type III da shure. No entanto toda essa pintura em forma de record player para mostrar todo o seu poder depende é claro da midia a ser ultilizada. De nada adianta essa parafernalia, para ouvir discos de novela gravados pela som livre de prensagem no minimo duvidosa. Para dar vida ao poder do transcriptor, recomendo os LP da Sheffield Labs ou os conhecedíssimos "Original Master Record" da MoFi (Mobile Fidelity). Usando estes discos não existe um ser normal e de bom gosto (não estou me referindo aqueles que escutam funk, axé, pagode e sertanejo em microsistem da aiwa)que não fique simplesmente boqueaberto com a qualidade e a sensação de palco sonoro do transcriptor.
Para acompanhar uma sesão em frente ao transcriptor recomendo Dom Perignon e beluga real! Simplesmente a combinação perfeita!!!

Mais Uma Paixão.




Wow! O que dizer dos nossos amigos peludos de quatro patas? Bom ja posso adiantar uma coisa: Se vc não gosta deles por favor me erre. Pode passar bem longe de mim. Porque realmente eu amo cachorros. Não adimito nenhum tipo de covardia com eles, sejam eles meus, de qualquer outra pessoa ou ainda de ninguem. Sim de ninguem, pois apesar de serem seres dependentes de carinho ainda conseguem manter liberdade no sentido mais puro da palavra. Os Cães, em minha opinião, são verdadeiros anjos peludos sem asas que Deus colocou aqui na terra pra dar um pouco mais de humanidade a propria humanidade.

Eu, particularmente, vivo com dois. Aliás duas. Natasha e Coca. Duas schnauzers maravilhosas que são a verdadeira alegria da casa.

Natasha ja me acompanha ha onze anos. Tem uma personalidade extremamente forte, desconfiada, independente, latideira (será que essa palavra existe??). Enfim um verdadeiro schnauzer mesmo. Todas as caracteristicas da psique de um schnauzer estão nela. Ou seja, faz o que quer, na hora que quer, e com quem ela quer. Apesar de ser independente, não gostar muito de colo, natasha está sempre por perto, mais mantendo aquela tradicional distancia do schnauzer.

Ja a coca (deriva do nome coca cola) mais que carinhosamente chamo de chocola, tem a personalidade totalmente diferente: É o verdadeiro cão carinho. Um poço de carinho, tanto dá quanto recebe. Embora as vezes tenha lá seus momentos de solidão, ela sempe prefere um colo. Adora receber carinho. Sobretudo na barriguinha. Chocola hoje tem 09 anos. Interessante é que ela nasceu exatamente no mesmo dia em que caiu o World Trade Center, ou seja 11 de setembro de 2001. Coca hoje requer alguns cuidados especiais e muita atenção. No inicio deste ano ela se tornou diabetica do tipo 1, ou seja insulino-dependente. Inevitavelmente, devido a uma deficiencia propria dos cães, ela enxerga com uma enorme dificuldade, mesmo tendo sido submetida aos melhores tratamentos relativos a catarata, uma perda considerável de visão foi inevitavel. Apos a cirurgia de catarata, e a substituição do cristalino por uma lente ainda em fase experimental nos USA desenvolvida pela Bausch e Lomb, sua visão ficou bastante comprometida, fazendo assim que ela seja um cãozinho bastante dependente.

Chocola precisa de um controle rigoroso de glicose, e insulina NPH duas vezes ao dia. Após a aplicação da insulina, tenho ainda que ter certeza de que ela se alimentou, pois caso contrario, poderá ocorrer uma crise de hipoglicemia.

O Cão e a Diabetes:

O primeiro sintoma de hipoglicemia é fraquesa e apatia. É nesse momento que devemos ter uma percepção e imediatamente fornecer algum doce ou algo que contenha glicose (Glucagon por exemplo) para que dessa forma evitemos a convulsão. Que diga-se de passagem é algo realmente chocante de se ver. No caso de uma covulsão que normalmente dura algo em torno de 30 segundos (mais parescem uma eternidade) o que se deve fazer é esperar o fim da convulsão e administrar doce imediatamente.

Quando a convulsão termina o cão volta um pouco desorientado. Portanto paciencia e calma nessas horas são importantíssimas.

No caso de hiperglicemia, é muito facil perceber. O cão aumenta radicalmente o consumo de água, chegando as vezes a implorar por ela. Basta verificar se o consumo de agua e a quantidade de urina do cão não estão acima do normal.

É claro que a melhor opção é ter a mão um glicosimetro. Com esse não tem erro. Em alguns segundos voce pode determinar o nivel de glicose no sangue do cão. Vale apena ressaltar que trata-se do mesmo glicosimetro humano. O processo tambem é exatamente identico. O melhor lugar para se medir a glicose é a ponta da cauda. Na orelha tambem funciona. Mais por ser mais peluda torna-se mais dificil a medição.

Ter um cão é uma grande responsabilidade. É quase como se ter um filho. As vezes acho que é até mais complicado, porque o cão não fala! Não sabe dizer o que está sentindo. Logo, se faz necessário um imenso senso de percepção para saber o que eles tem.

Não hesite! Ao menor sinal de problemas, leve-o ao veterinario. Não são 50 reais a mais ou menos que vão te deixar mais pobre ou mais rico. Não tente medicar por conta propria, pois alguns remedios humanos não podem ser administrado no cão. Dentre eles o diclofenato tanto de sódio como de potassio. (Votarem ou cataflam).

Chocolate e o cão:
Alguns donos (não gosto dessa palavra porque acho que ninguem é dono de ninguem) gostam de recompensar seus amigos peludos com um chocolatinho. Pois bem, sendo só uma recompensa, não ha nada demais. O que não pode é sempre dar ao cãozinho um pedacinho de chocolate toda vez que a gente come. O chocolate comum, possui uma substancia que não é absorvida pelo organismo do cão, o que pode causar riscos a saude dele. Pra isso ja existem os chocolates caninos sem essa tal substancia cujo nome me foge a memoria, e é claro que como qualquer doce aumenta a incidencia de caries no peludo.

Dermatites e o cão:
Uma das doenças mais comuns e inevitaveis no cão são as famigeradas dermatites. Elas se manifestam por varios motivos. Alergia, fungos, bacterias etc.

Dermatite Alergica: Tambem comnhecida como DAPI (Dermatite alergica a picadas de insetos). Comum tambem no ser humano. Esta talvez seja uma das mais complicadas porque depende de um fator externo, ou seja pulgas carrapatos e outros insetos que fazem parte do habitat do cão. Basicamente so é resolvida com a extinção do fator externo. Ou seja uma bela dedetização do ambiente por empresa especializada no assunto. Não tente fazer voce mesmo, a grande maioria dos venenos além de prejudicial ao cão, matam apenas o inseto em sua fase de vida adulta, não atingindo os ovos e nem as larvas, logo o problema sera resolvido por um curto espaço de tempo e apos decorrido esse periodo, tudo volta da forma que era. O Uso de esteroides (prednizona) alivia bastante o sintoma da alergia. Porem não deve ser usado a longo prazo pois os efeitos colaterais sobretudo nos rins ja é mais que conhecido da população.

Dermatite por bacterias: Pode ser causado por uma serie de bacterias sensiveis. Normalmente são gram positivas e anaerobicas. Se desenvolvem no cão peludo pela falta de oxigenação debaixo do pelo. O tratamento é simples: Banho a base de Clorohexidina, um antibiotico de amplo spectro (que pode ser adminitrado por via injetavel em dose única) e prednizona. O uso de uma pomada ou creme local tipo quadriderm tambem ajuda bastante na cicatrização.

Dermatite por fungos: Talvez a mais resistente delas. Esta exige um cuidado maior. A base do tratamento é cetoconazol. Anti fungico ja conhecido. Alem dos banhos com xampoo a base de cetoconazol, o uso do produto por via oral e recomendado. O tratamento dura em media 60 dias. Após o banho, uma cuidadosa secagem do cão deve ser feita, lembrando é claro, que o ambiente humido é propicio ao fungo. Prednizona tambem pode ser usada para que os sintomas sejam aliviados.

O cão e as vacinas:
É claro que devemos vacinar os cães. No so para garantir a saude e longevidade deles como a sua tambem. A vacina protege o cão de uma serie de doenças (10 ao todo) Algumas delas trasmissiveis ao homem. Logo vacinando seu cãozinho vc se protege e protege ele tambem. Alem dessa vacina (dectupla que outrora era conhecida como octupla)o cão deve tomar a vacina anti rabica. Essa ja e distribuida gratuitamente a população. Exitem ainda a vacina contra tosse dos canis e a vacina contra leishmaniose. Ambas ainda com eficacia questionavel.
Quanto a leismaniose, essa exige um post a parte so para essa terrivel doença, que afeta o homem, e que pode ser fatal.

O cão é sem duvida o melhor amigo do homem. É aquele amigo incondicional. Que vai te aceitar com todos os seus defeitos e todas as suas qualidades. Vai te amar incondiconamente, porvavelmente mais do que qualquer outro ser humano que voce possa conhecer durante a sua existencia. Embora muitas vezes curioso, não é encherido e nem bisbilhoteiro. Portanto da proxima vez que voce olhar para um cão, veja ele como seu melhor amigo, e eu posso te afirmar com absoluta certeza que isso fará de voce uma pessoa bem melhor do que ja é!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Projeção do Futuro.




Segundo um designer brasileiro, este seria o novo Ford Galaxie 500 devidamente atualizado. Seria o caso da Ford escutá-lo e voltar a produzir esse imponente engolidor de asfalto. Eu mesmo ja encomendaria o meu!!!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ford Landau 76 da Dra. Aline




Ford Landau 1976 preto de fabrica. Carro que serviu ao governo, por isso não ser da tradicional cor dos modelos 1976, ou seja Prata Continental com Vinil Prata.

Testes da 4 rodas gentilmente cedidos pela Dra. Aline. www.draaline.spaceblog.com.br




UMA NOVA FASE NA VIDA DO GALAXIE

1976

De cara nova!

Um novo desenho chega a linha Galaxie, dessa vez uma revolução de estilo considerado um verdadeiro divisor de águas entre o carro já tradicional e o inovador de projeto nacional.

As alterações de carroceria aconteceram somente na dianteira e na traseira do carro, mas foram suficientes para dar um novo desenho. Os faróis agora ficaram dispostos na horizontal com lanternas nas extremidades. O desenho foi inspirado nos Lincolns da época, considerados os “Tops” da Ford nos Estados Unidos da America.

A traseira ficou mais baixa e o conjunto de luzes diferenciado dos demais veículos da época. Três pequenos retangulos vermelhos formavam as lanternas, freio e piscas. Todas acendiam ao mesmo tempo em lâmpadas de dois filamentos. Um para freio e outro para luz noturna. Quando acionado o pisca somente o lado requisitado ficava intermitente. As luzes de ré continuaram no pára-choques traseiro.

Foi em 1976 que ocorreram as maiores modificações , a começar pelo motor "302" importado com 4.949cc com 197 C.v. São oferecidos 3 modelos, Landau, LTD, Galaxie 500, todos com suspensão recalibrada, nova grade, capuz do motor, capuz do porta mala, lanternas dianteiras e traseiras, faróis horizontais, e tecidos no estofamento, e ainda duplo circuito de freio, pneus radiais, rodas de 6 polegadas e diferencial mais longo no automático.



Três modelos de Galaxie

A família foi desmembrada em três modelos o Galaxie 500, mais simples e com grade dianteira na horizontal (de lanterna à lanterna). O Galaxie LTD intemediário e o Landau top de linha. Esse último muito parecido com o LTD, mudando na carroceria apenas a vigia traseira (no Landau pequena e no LTD grande).

O landau trazia ainda novas calotas herdadas dos Lincoln norte-americanos com o tradicional desenho da marca (a mira retangular) no centro. Esta mesma mira também virou enfeite de capô, porém enquanto no modelo americano a disposição era na vertical, aqui no Brasil ela ganhou o desenho horizontal.



As cores

Enquanto a família recebeu diversas cores no 500 e no LTD o Landau era oferecido somente na cor Prata Continental e a novidade é que o teto embora de vinil acompanhava a cor da carroceria.

Os LTDs tinham uma opção maior de cores e poderiam combinar o vinil entre o Areia, o Marrom e o preto. Para o Galaxie 500 não era oferecido de fábrica o teto de vinil, alguns proprietários optavam pela colocação na concessionária.

Estofamento

Por dentro a linha 500 e também o LTD vinham com a tapeçaria em jersey de cor preta. Já no modelo Landau era combinada em curvim preto com cassemira desenhada. Pequenos nas forrações de portas traziam um desenho sinuoso.



1977

Vinil preto novamente

Os carros continuaram idênticos apenas o modelo Landau perdeu o teto de vinil prata de série que passou a ser na cor preta. O teto viria apenas na cor prata como opcional de fábrica.
Em 1977 algumas modificações no motor como cabeçote/coletor redesenhado, recalibragem do distribuidor.



1978

Várias Fases e uma nova cor

Uma nova cor chega para o Landau o cinza executivo. Mais escuro que o prata continental. Em 1978 houve também as chamadas “Fase 1” e “Fase 2” do veículo. Na primeira fase somente a cor o deferencia do modelo 1977, na segunda a tapeçaria passou a ser em veludo, o volante deixou de ter apenas dois raios e passou a ter quatro com o acionamento da buzina quadrado e o veículo perdeu também diversos cromados. Opcionalmente também foi oferecido o interior na cor cinza claro.



1979

Comemoração em grande estilo

Estéticamente o carro continua o mesmo, mas importantes mudanças chegaram para a linha Galaxie. A saída do ar condicionado deixa se ser fixada abaixo do painel e passa a integrá-lo, isso dá ao interior do veículo um aspecto de ainda mais luxo, uma vez que o espaço fica otimizado e a aparência mais limpa.

A elétrica do carro também mudou e conta agora com ignição eletrônica em substituição do sistema de condensador e platinado, melhorando assim a queima das velas e também o rendimento do carro.

O Landau passa a ser oferecido na versão movida a alcool, é o primeiro carro do mundo com essa versão. O fato histórico ficou marcado com a entrega de um Landau a Alcool ao então presidente da república, o Gal. E. Figueiredo.

Em 1979 surge o primeiro Landau a álcool e tanque para 107 litros, ignição eletrônica, hélice hidrodinâmica, carburador com venturí variável, filtro de ar de alumínio e ar condicionado integrado no painel sendo também o ultimo ano do modelo 500.

Para comemorar os sessenta anos da Ford no Brasil foi lançado um Landau denominado SE (Série Especial) foram apenas 300 unidades e todas na cor Vermelho Scala.

Nesse ano também despediu-se da linha de produção o Galaxie 500, que em seu último ano ganhou uma nova pintura da grade, agora só contornada de cromo com o restante pintado em preto fosco vinilico.



1980


As opções dimuem

Agora somente o Galaxie LTD e o Galaxie Landau seguem no mercado, os carros ganham um novo retrovisor lateral com comando interno, os tradicionais “olhos de gato” dos páralamas traseiros ganham um novo desenho e uma lâmpada interna para acender junto com as lanternas do veículo.

O Landau além de novas forrações de porta ganham também a opção de cores: Azul Clássico, Preto Bali, Branco Nevaska II, Cinza Granito e Verde Astor. O carro passa a ser oferecido somente na versão com câmbio automático.

Em 1980 recebeu escapamento duplo, e a cor predominante do a Landau passou a ser azul clássico, volta o carburador de venturí fixo e filtro de ar metálico. O cinto passa a ser transversal retrátil embutido na coluna das portas, o porta malas com acionamento elétrico e passou a ter barra estabilizadora traseira.



1981

Somente o topo

O LTD deixa a linha de produção e fica somente o modelo Landau. A carroceria ganhou pequenos detalhes, no pára-choque dianteiro uma pequena grade que acompanha o desenho da grade principal enfeitando o vão de abertura abaixo do borrachão.

E para-choques traseiro agora é liso, a luz de ré passou para o próximo das lanternas traseiras, subistituindo a secção central. O centro do conjunto ótico traseiro teve sua régua preta substituída por uma cinza clara, parecida com a dos modelos 76 e 77 mas de tamanho maior, abrangendo as luzes de ré. Esse desenho é chamado de traseira branca.

O desenho dos bancos foi substituído mas as forrações de porta permaneceram, pela primeira vez um “Galaxie de frente deitada” recebe a opção de tapeçaria. Em 1981 a maioria dos Landau saíram com o interior azul em vez do tradicional cinza. Nesse ano também a maioria dos veículos saíu movido a álcool.

Novas pinças de freio são introduzidas no Landau.



1982



Quase sem mudanças.

O Landau recebeu apenas duas pequenas alterações, a perda das garras dos pára-choques traseiros (na metade do ano) e o desenho da mira (símbolo do veículo) entre o marcador de combústivel e o velocímetro. Em 1982 recebeu novas chaves de contato e porta, e foi instalada uma grade no vão do para choque dianteiro,



1983

O final de uma história.
E finalmente em 1983 as calotas passaram a ser presas por parafusos no centro.
Em Fevereiro de 1983 o último Ford Galaxie Landau deixa a linha de montagem, idênticos ao modelo 82 os 125 veículos produzidos nesse ano marcaram o fim de uma era.

Curiosidades:
Reza a lenda que somente algumas mudanças acima citadas fora incluidas apenas nos modelos 1983, dentre elas, as calotas com parafuso no centro, o novo modelo de chaves de ignição, portas e porta malas que agora passa a ter um vinco a mais exatamente identicas a do então recentemente lançado Ford Del Rey, e por úlimo a barra estabilizadora na trazeira.

Ha ainda uma série de controversias com relação a data final de fabricação do carro.
Alguns afirmam que foi em janeiro, outros em fevereiro e a maioria que foi em abril de 1983. Apenas para constar, o meu exemplar um 1983 azul classico com apenas 20.000 kms foi fabricado em 02 de abril de 1983.


Oficialmente o carro foi subistituído pelo Ford Del Rey, também luxuoso e confortável, um veículo que trazia uma realidade mais próxima do mercado da época, porém em estilo e paixão os Galaxies continuaram os preferidos e por isso deixaram saudades.

Mulher: O Despeito do Diabo... por Andreza Brom

Ah, as mulheres... seres de uma complexidade perplexa e sedutora...doces e ferinas, ternas e ferrenhas... Ah! Sortilégio paradoxal!!! Já fui tão infeliz nas mãos delas que comecei a indagar se seriam mesmo criaturas divinas. Acho que não... acho que a mulher foi o fruto do despeito do diabo.Vou lhes contar como foi...

“Há milhões de anos atrás, no auge do seu tédio, Deus resolveu se dedicar a um projeto muito ambicioso chamado Universo. Em uma de suas pinceladas Ele criou a Terra. E colocou plantinhas e oceanos e um céu que variava em tons de azul,vermelho fluorescente e baunilha. Colocou também animaizinhos pra coexistir ali. E pensou em fazer um ser para cuidar daquele planeta. Tipo uma mão-de-obra barata e auto-suficiente. E eis que pegou um punhado de barro e começou o esboço de uma criatura. Possuía traços fortes, porém angelicais, braços e pernas viris, musculosos para o trabalho, inteligência espacial, sensorial para a caça, abdomem definido, e, no centro de tudo isso, Deus colocou um membro que mais parecia uma lança, em riste, pronta para o ataque. Depois de sete dias de criatividade intensa, resolveu tirar um merecido descanso. O diabo, que passava por ali, olhou tudo de longe, com cara de desdém... mas quando viu aquele ser recém-criado, tão bonito e perfeito, e mais, qdo se deparou com o falo, aquele membro desafiador, másculo, inspirando poder, foi demais pra ele... sentiu uma inveja visceral, e até uma certa inferioridade intelectual por não ter aquela idéia antes...

Tomado de um profundo despeito aparente, resolveu criar outro ser para competir com aquele. Sorrateiramente, roubou uma costela da criatura divina e começou a trabalhar... Na parte superior colocou cabelos longos e olhos penetrantes, feições delicadas e lábios doces. Foi descendo...criou seios, barriga, curvas e pernas, mãos e pés delicados, fala doce, compenetrada, persuasiva... tudo isso revestido por uma pele macia de perfume inebriante... já estava muito bom, mas o diabo queria mais... ali, na àrea dos quadris colocou um orifício que seria a perdição do ser divino... e adornou com quatro lábios em forma de canoa onde jazia uma sementinha na parte superior. E disse: ‘Chegará o dia em que a minha criação dominará a d’Ele!!! Com o olhar, os lábios e a fala doce, o deixará vulnerável, com as curvas, atônito, e com o orifício, dependente!!! Ela ganhará cada vez mais espaço até chegar o dia em que reinará absoluta sobre ele... eis meu triunfo!!!

Deus, quando se levantou inocente e revigorado, foi comtemplar sua obra, cheio de vaidade.

Chegando lá se deparou com a criatura do diabo, toda faceira, seduzindo o seu ser. Daí não teve muita escolha e tascou essa:
‘É... fazer o quê??? CRESCEI E MULTIPLICAIVOS!!!!!’”

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ford LTD Landau

Ford Galaxie 1967 e o Valentino (Gato da Sol)

Ford Galaxie! Simplesmente eterno como meu amor.

Em 1967, mais precisamente no dia 16 de Fevereiro o primeiro Ford Galaxie 500 saí da linha de montagem, o carro já tinha chamado à atenção do público no final do ano anterior no “V Salão do Automóvel de São Paulo” e marcou sua época por ser o primeiro automóvel de passeio nacional da Ford.

O motor V8 272 de 164cv e o câmbio de três marchas formavam um conjunto mecânico robusto e ao mesmo tempo macio proporcionando um rolar confortável, mesmo nas pavimentações de péssima qualidade da época.

Por fora a carroceria grande com 5,40m de comprimento e 1,99m de largura (medido da maçaneta a maçaneta), frisos de alumínio contornando as caixas de rodas, nas laterias entre os recortes dos páralamas e na grade dianteira.

As cores galáticas

A carroceria trouxe pinturas em oito tons de cores (todos sólidos) os nomes traziam alusões a elementos espaciais: Vermelho Marte, Bege Terra, Verde Júpiter, Preto Sideral, Cinza Cósmico, Azul Infinito, Azul Ágena e Branco Glacial. Opcionalmente a capota poderia vir na cor Branco Glacial criando, assim, o efeito “saia e blusa”.

As rodas, pintadas na cor da carroceria do veículo poderiam ser equipadas com duas opções de calotas. Uma pequena, que cobria o conjunto de porcas e prisioneiros, feita em metal cromado com pequenos detalhes em preto fosco vinílico com a inscrição Ford marcada três vezes no centro.

A outra opção eram as chamadas “supercalotas” que cobriam as rodas por completo, feitas em alumínio polido com os rebaixos pintados em preto fosco vinílico e com o miolo em acrílico com fundo refletivo em vermelho.

Por dentro

A tapeçaria é considerada um show de beleza à parte, os bancos inteiriços, poderiam ser revestidos em vinil ou combinar a forração de tecido com vinil. Enfeites no tecido com faixas decoradas conferiam requinte a tapeçaria, tudo desenhado em relevo (chamado de “costura eletrônica”) os assentos combinam com as forrações de porta que ostentam filetes cromados entre os materiais de forração.

O inteiror poderia vir nas cores, Preto, Bege, Azul ou Vermelho, que combinandas com a carroceria formavam um leque com 52 possibilades de combinações cores. O painel mantinha a almofada dos instrumentos na cor dos estofamentos assim como o vinil da parte superior do painel. O desenho também trazia detalhes, em costura eletrônica, formando gomos retos.

Prazer ao dirijir

Ajudado pela direção hidráulica e pela ergonomia do painel, o Galaxie pode ser prazeiroso simples e eficiente de se conduzir. Para monitorar não é necessário desviar o campo de visão do motorista, tão pouco é preciso grandes deslocamentos do foco de atenção.

Com o medidor de nível do combustível à esquerda, velocimetro ao centro e abaixo dele o relógio de horas. Ainda no quadro principal do painel, deslocado para o centro, o miolo de contato da ignição.

As luzes-espia também ajudavam a parceber as condições mecânicas, uma para alertar se o motor ainda está frio, outra para avisar o super-aquecimento e uma terceira que alerta sobre o nível de óleo.

Abaixo do painel, ao lado esquerdo encontra-se também uma lâmpada internitente que avisa o acionamento do freio de estacionamento (feito com o pé, como nas caminhonetes atuais). Para comandar a ventilação interna e o acendimento das luzes botões cromados, parecidos com o do rádio AM, item de série. Dentro do porta-luvas um interessante “clipe” permite a fixação de documentos.


Toques de sofisticação

Os detalhes cromados internos ficavam por conta do retrovisor interno da alavanca de câmbio (na coluna de direção), haste das luzes de direção (com lampejador) e do “meio-aro” da buzina no volante. No painel uma linha em aço inox polido com textura estriada servia de adorno e contorno separativo dos materiais de fabricação.

As portas também traziam detalhes cromados, nas maçanetas internas e nas manivelas dos vidros, um ítem pouco comum é a abertura quebra-vento, feito também atraves de manivelas (com tamanho menor) localizadas nas portas dianteiras.

1969

A família cresce

Em 1969 uma pequena mudança, a antena passa a ser fixada no páralamas dianteiro esquerdo. O Galaxie 500 ganhou seu primeiro “parente direto” o Galaxie LTD, uma versão ainda mais confortável, com direito ao teto de vinil, um ítem que o seguiria até o final de sua jornada e se tornaria um dos acabamentos mais lembrados e emblemáticos da linha Galaxie.

1971

Um novo top de linha

Em 1971 os carpetes foram diferenciados, o modelo básico ficou com o mais baixo e as outros com o mesmo oferecido até 69. A versão top de linha o Galaxie LTD perdeu sua “faixa-preta” e passou a se chamar LTD/Landau. O carro ganhou ainda mais conforto, a vigia traseira ficou menor e ele ganhou um adorno em formato de “S” na coluna traseira (Coluna “C”) – a idéia era lembrar as elegantes carruagens francesas de luxo chamadas Landau (a pronuncia em francês é “landô”, mas aqui no Brasil a palavra ganhou o som de como se escreve mesmo). Na dianteira do capô, bem ao centro, trazia a inscrição “LTD” que idêntificava o modelo.

A linha inteira recebeu novas lanternas traseiras, o tradicional desenho “quadrado com uma mira no centro” foi trocado por outro de mesmo tamanho mas com três gomos, uma alusão a outros modelos famosos da Ford americana como, por exemplo, o Mustang – a esse tipo de lanterna foi dado o apelido de capelinha.

Dois opcionais chegariam, para a família Galaxie, o ar-condicionado e o câmbio automático, esse último marcou época por ser inaugurar esta opção de câmbio entre os veículos nacionais. No quesito mecânica, enquanto o 500 manteve o conjunto, o LTD ganhou o novo motor V8 292 de 190cv.


1973

Tradição e um novo desenho

O ano de 1973 trouxe um novo desenho para a Família Galaxie, o conjunto óptico dianteiro ganhou a seta adornada por uma moldura em metal zamaq de desenho retangular, uma bela peça cromada que conferia ainda mais requinte ao modelo.

Na linha 500 a seta ficava na grade, composta por frisos horizontais “de farol a farol”, já na versão LTD/Landau a grade era de tamanho reduzido e na vertical, esta ficava só na parte central da dianteira do veículo. Sobrando ainda uma sessão entre os faróis e a grade composta de lata na cor do veículo, chamado de bandeja. Nessa peça bem ao centro era adornado os piscas dianteiros.

Ainda na dianteira do carro o capô ganhou um novo desenho com um ressalto ao centro que abria em desenho de funil para o sentido do párabrisas.

Na traseira a tradicional lanterna quadrada foi substituída pela de desenho retangular e perfil inclinado. Ao centro um pequeno retangulo. Para alojar a nova lanterna a traseira do carro foi retrabalahada.


1974

A consolidação

Sem alterações no desenho o Galaxie 500 e o Galaxie LTD/Landau mantém-se como os carros mais caros e de maior luxo oreferecido pela Ford do Brasil. O modelo 500 passa a ser mais espartano nos acabamentos internos. Os pedais perderam as molduras em alumínio polido e o portamalas passa perde boa parte de sua tapeçaria, as laterais agora passam a lembrar os primeiros modelos sem os “papelões” de acabamento.


1975

O fim de uma era

Para os mais tradicionalistas o ano de 1975 é considerado o final de uma época de ouro do Ford Galaxie. Esse é o último ano da chamada frente em pé com o conjunto ótico disposto na vertical e do desenho hardado do Galaxie 1966 norte-americano.


76 a 83 Um novo capitulo da historia em breve!

sábado, 19 de junho de 2010

Primeiro Dia

Hoje não sei exatamente o que postar aqui, em breve atualizações e detalhes. Esse blog vai ser uma verdadeira novela da vida real, pra falar a verdade da minha vida. São experiencias boas e ruins tambem, é claro, que pretendo compartilhar com todos voces, até mesmo pra que se possivel sirvam de inspiração e não cometam os mesmo erros que eu cometi. Boa sorte para nós todos!