domingo, 27 de junho de 2010
Transcriptor Hydraulic Reference
Ahhhh...simplesmente o rei dos toca discos. Uma verdadeira obra de arte com uma função pratica. Reproduzir com perfeição os discos de vinil. Tamanha sua beleza que possui um exemplar em exposição permanente no Museu de Arte Moderna (MoMa)de NYC. Veja o link: http://www.moma.org/collection/object.php?object_id=3339
Ganhador de varios premios de design pelo mundo. Nove entre dez audiofilos serios preferem o transcriptor. Projetado por David Gammon na inglaterra e cobiçado por todos os colecionadored do mundo, o transcriptor se tornou uma verdadeira lenda entre os toca discos. Numa segunda fase de existencia, foi produzida pela J.A. Mitchell turntables. Ja bem mais leve que o original e segundo alguns, com a qualidade inferior ao projeto de gammon.
Ficou famoso em todo o mundo pela sua rara beleza pelo filme Laranja Mecanica (Clockwork Orange) do Kubrick. Naturalmente, alem de sua espantosa beleza, outro ponto é a sua qualidade!
Uma curiosidade: Alex, o protagonista do filme A Laranja Mecânica tem um Transcriptors Hydraulic Reference no seu quarto. Ele também tem um micro-cassette Philips... além de uma Jibóia. O diretor Stanley Kubric era fã das Transcriptors. Os Beatles também tinham Transcriptors. Por que será?
O sistema conta com um silencioso motor AC e prato tracionado por correia cilíndrica, que também move um copo-estrobo. Obtemos o ajuste fino de velocidade do prato pelo atrito de uma haste metálica sobre fluido de silicone, que fica dentro de um reservatório localizado sob o prato. O prato tem muita massa e como notamos na foto, tem apenas seis pontos de contato com um disco de 12' e três com um compato de 7'. A comutação liga-desliga era feito através de um imã sob um botão, que ao ser girado unia duas pequenas hastes metálicas encapsuladas num tubo de vidro.
Segundo alguns audiofilos, o LP 12 da Linn sondek tem a qualidade de audio superior ao transcriptor. No entanto seu design espartano, deixa muito a desejar se comparado a beleza espantosa do Hydraulic Reference. Um outro ponto critico do Linn é aquela famosa questão de casamento TD/Braço/Agulha. O Linn funciona muito bem quando todo o conjundo é da marca, o que não acontece no transcriptor.
Uma das melhores opções de braço para o transcriptor seria o SME. Como a propria fabrica diz: "The best pick up tonearm in the world" nada alem da verdade. Braço é SME e não se discute. Ponto. Existem sim outros tão bom quanto, mais a excelente relação custo beneficio e a facilidade de adaptação em praticamente qualquer toca discos faz do SME o detentor deste titulo.
Continuando o casamento, vem a parte mais importante do toca discos. A capsula com a agulha. Eu particularmente sou dado a agudos fortes, sobretudo acima dos 22.000 hz. Portanto contrariando a maioria dos audiofilos, sou adepto da eterna Shure V15 Type III. Segundo os maiores experts no assunto a Type III exagera um pouquinho nos agudos, problema que por sua vez ja foi corrigido nas versões posteriores (Type IV e Type V). Eu recomendo mesmo a type III. Na minha opinião simplesmente a melhor capsula ja fabricada pela Shure de todos os tempos.
Temos então o casamento perfeito: Transcriptor Hydraulic Reference, Braço SME 3009 ou 309, e por ultimo, a V15 type III da shure. No entanto toda essa pintura em forma de record player para mostrar todo o seu poder depende é claro da midia a ser ultilizada. De nada adianta essa parafernalia, para ouvir discos de novela gravados pela som livre de prensagem no minimo duvidosa. Para dar vida ao poder do transcriptor, recomendo os LP da Sheffield Labs ou os conhecedíssimos "Original Master Record" da MoFi (Mobile Fidelity). Usando estes discos não existe um ser normal e de bom gosto (não estou me referindo aqueles que escutam funk, axé, pagode e sertanejo em microsistem da aiwa)que não fique simplesmente boqueaberto com a qualidade e a sensação de palco sonoro do transcriptor.
Para acompanhar uma sesão em frente ao transcriptor recomendo Dom Perignon e beluga real! Simplesmente a combinação perfeita!!!
Mais Uma Paixão.
Wow! O que dizer dos nossos amigos peludos de quatro patas? Bom ja posso adiantar uma coisa: Se vc não gosta deles por favor me erre. Pode passar bem longe de mim. Porque realmente eu amo cachorros. Não adimito nenhum tipo de covardia com eles, sejam eles meus, de qualquer outra pessoa ou ainda de ninguem. Sim de ninguem, pois apesar de serem seres dependentes de carinho ainda conseguem manter liberdade no sentido mais puro da palavra. Os Cães, em minha opinião, são verdadeiros anjos peludos sem asas que Deus colocou aqui na terra pra dar um pouco mais de humanidade a propria humanidade.
Eu, particularmente, vivo com dois. Aliás duas. Natasha e Coca. Duas schnauzers maravilhosas que são a verdadeira alegria da casa.
Natasha ja me acompanha ha onze anos. Tem uma personalidade extremamente forte, desconfiada, independente, latideira (será que essa palavra existe??). Enfim um verdadeiro schnauzer mesmo. Todas as caracteristicas da psique de um schnauzer estão nela. Ou seja, faz o que quer, na hora que quer, e com quem ela quer. Apesar de ser independente, não gostar muito de colo, natasha está sempre por perto, mais mantendo aquela tradicional distancia do schnauzer.
Ja a coca (deriva do nome coca cola) mais que carinhosamente chamo de chocola, tem a personalidade totalmente diferente: É o verdadeiro cão carinho. Um poço de carinho, tanto dá quanto recebe. Embora as vezes tenha lá seus momentos de solidão, ela sempe prefere um colo. Adora receber carinho. Sobretudo na barriguinha. Chocola hoje tem 09 anos. Interessante é que ela nasceu exatamente no mesmo dia em que caiu o World Trade Center, ou seja 11 de setembro de 2001. Coca hoje requer alguns cuidados especiais e muita atenção. No inicio deste ano ela se tornou diabetica do tipo 1, ou seja insulino-dependente. Inevitavelmente, devido a uma deficiencia propria dos cães, ela enxerga com uma enorme dificuldade, mesmo tendo sido submetida aos melhores tratamentos relativos a catarata, uma perda considerável de visão foi inevitavel. Apos a cirurgia de catarata, e a substituição do cristalino por uma lente ainda em fase experimental nos USA desenvolvida pela Bausch e Lomb, sua visão ficou bastante comprometida, fazendo assim que ela seja um cãozinho bastante dependente.
Chocola precisa de um controle rigoroso de glicose, e insulina NPH duas vezes ao dia. Após a aplicação da insulina, tenho ainda que ter certeza de que ela se alimentou, pois caso contrario, poderá ocorrer uma crise de hipoglicemia.
O Cão e a Diabetes:
O primeiro sintoma de hipoglicemia é fraquesa e apatia. É nesse momento que devemos ter uma percepção e imediatamente fornecer algum doce ou algo que contenha glicose (Glucagon por exemplo) para que dessa forma evitemos a convulsão. Que diga-se de passagem é algo realmente chocante de se ver. No caso de uma covulsão que normalmente dura algo em torno de 30 segundos (mais parescem uma eternidade) o que se deve fazer é esperar o fim da convulsão e administrar doce imediatamente.
Quando a convulsão termina o cão volta um pouco desorientado. Portanto paciencia e calma nessas horas são importantíssimas.
No caso de hiperglicemia, é muito facil perceber. O cão aumenta radicalmente o consumo de água, chegando as vezes a implorar por ela. Basta verificar se o consumo de agua e a quantidade de urina do cão não estão acima do normal.
É claro que a melhor opção é ter a mão um glicosimetro. Com esse não tem erro. Em alguns segundos voce pode determinar o nivel de glicose no sangue do cão. Vale apena ressaltar que trata-se do mesmo glicosimetro humano. O processo tambem é exatamente identico. O melhor lugar para se medir a glicose é a ponta da cauda. Na orelha tambem funciona. Mais por ser mais peluda torna-se mais dificil a medição.
Ter um cão é uma grande responsabilidade. É quase como se ter um filho. As vezes acho que é até mais complicado, porque o cão não fala! Não sabe dizer o que está sentindo. Logo, se faz necessário um imenso senso de percepção para saber o que eles tem.
Não hesite! Ao menor sinal de problemas, leve-o ao veterinario. Não são 50 reais a mais ou menos que vão te deixar mais pobre ou mais rico. Não tente medicar por conta propria, pois alguns remedios humanos não podem ser administrado no cão. Dentre eles o diclofenato tanto de sódio como de potassio. (Votarem ou cataflam).
Chocolate e o cão:
Alguns donos (não gosto dessa palavra porque acho que ninguem é dono de ninguem) gostam de recompensar seus amigos peludos com um chocolatinho. Pois bem, sendo só uma recompensa, não ha nada demais. O que não pode é sempre dar ao cãozinho um pedacinho de chocolate toda vez que a gente come. O chocolate comum, possui uma substancia que não é absorvida pelo organismo do cão, o que pode causar riscos a saude dele. Pra isso ja existem os chocolates caninos sem essa tal substancia cujo nome me foge a memoria, e é claro que como qualquer doce aumenta a incidencia de caries no peludo.
Dermatites e o cão:
Uma das doenças mais comuns e inevitaveis no cão são as famigeradas dermatites. Elas se manifestam por varios motivos. Alergia, fungos, bacterias etc.
Dermatite Alergica: Tambem comnhecida como DAPI (Dermatite alergica a picadas de insetos). Comum tambem no ser humano. Esta talvez seja uma das mais complicadas porque depende de um fator externo, ou seja pulgas carrapatos e outros insetos que fazem parte do habitat do cão. Basicamente so é resolvida com a extinção do fator externo. Ou seja uma bela dedetização do ambiente por empresa especializada no assunto. Não tente fazer voce mesmo, a grande maioria dos venenos além de prejudicial ao cão, matam apenas o inseto em sua fase de vida adulta, não atingindo os ovos e nem as larvas, logo o problema sera resolvido por um curto espaço de tempo e apos decorrido esse periodo, tudo volta da forma que era. O Uso de esteroides (prednizona) alivia bastante o sintoma da alergia. Porem não deve ser usado a longo prazo pois os efeitos colaterais sobretudo nos rins ja é mais que conhecido da população.
Dermatite por bacterias: Pode ser causado por uma serie de bacterias sensiveis. Normalmente são gram positivas e anaerobicas. Se desenvolvem no cão peludo pela falta de oxigenação debaixo do pelo. O tratamento é simples: Banho a base de Clorohexidina, um antibiotico de amplo spectro (que pode ser adminitrado por via injetavel em dose única) e prednizona. O uso de uma pomada ou creme local tipo quadriderm tambem ajuda bastante na cicatrização.
Dermatite por fungos: Talvez a mais resistente delas. Esta exige um cuidado maior. A base do tratamento é cetoconazol. Anti fungico ja conhecido. Alem dos banhos com xampoo a base de cetoconazol, o uso do produto por via oral e recomendado. O tratamento dura em media 60 dias. Após o banho, uma cuidadosa secagem do cão deve ser feita, lembrando é claro, que o ambiente humido é propicio ao fungo. Prednizona tambem pode ser usada para que os sintomas sejam aliviados.
O cão e as vacinas:
É claro que devemos vacinar os cães. No so para garantir a saude e longevidade deles como a sua tambem. A vacina protege o cão de uma serie de doenças (10 ao todo) Algumas delas trasmissiveis ao homem. Logo vacinando seu cãozinho vc se protege e protege ele tambem. Alem dessa vacina (dectupla que outrora era conhecida como octupla)o cão deve tomar a vacina anti rabica. Essa ja e distribuida gratuitamente a população. Exitem ainda a vacina contra tosse dos canis e a vacina contra leishmaniose. Ambas ainda com eficacia questionavel.
Quanto a leismaniose, essa exige um post a parte so para essa terrivel doença, que afeta o homem, e que pode ser fatal.
O cão é sem duvida o melhor amigo do homem. É aquele amigo incondicional. Que vai te aceitar com todos os seus defeitos e todas as suas qualidades. Vai te amar incondiconamente, porvavelmente mais do que qualquer outro ser humano que voce possa conhecer durante a sua existencia. Embora muitas vezes curioso, não é encherido e nem bisbilhoteiro. Portanto da proxima vez que voce olhar para um cão, veja ele como seu melhor amigo, e eu posso te afirmar com absoluta certeza que isso fará de voce uma pessoa bem melhor do que ja é!!!
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Projeção do Futuro.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Ford Landau 76 da Dra. Aline
UMA NOVA FASE NA VIDA DO GALAXIE
De cara nova!
Um novo desenho chega a linha Galaxie, dessa vez uma revolução de estilo considerado um verdadeiro divisor de águas entre o carro já tradicional e o inovador de projeto nacional.
As alterações de carroceria aconteceram somente na dianteira e na traseira do carro, mas foram suficientes para dar um novo desenho. Os faróis agora ficaram dispostos na horizontal com lanternas nas extremidades. O desenho foi inspirado nos Lincolns da época, considerados os “Tops” da Ford nos Estados Unidos da America.
A traseira ficou mais baixa e o conjunto de luzes diferenciado dos demais veículos da época. Três pequenos retangulos vermelhos formavam as lanternas, freio e piscas. Todas acendiam ao mesmo tempo em lâmpadas de dois filamentos. Um para freio e outro para luz noturna. Quando acionado o pisca somente o lado requisitado ficava intermitente. As luzes de ré continuaram no pára-choques traseiro.
Foi em 1976 que ocorreram as maiores modificações , a começar pelo motor "302" importado com 4.949cc com 197 C.v. São oferecidos 3 modelos, Landau, LTD, Galaxie 500, todos com suspensão recalibrada, nova grade, capuz do motor, capuz do porta mala, lanternas dianteiras e traseiras, faróis horizontais, e tecidos no estofamento, e ainda duplo circuito de freio, pneus radiais, rodas de 6 polegadas e diferencial mais longo no automático.
Três modelos de Galaxie
A família foi desmembrada em três modelos o Galaxie 500, mais simples e com grade dianteira na horizontal (de lanterna à lanterna). O Galaxie LTD intemediário e o Landau top de linha. Esse último muito parecido com o LTD, mudando na carroceria apenas a vigia traseira (no Landau pequena e no LTD grande).
O landau trazia ainda novas calotas herdadas dos Lincoln norte-americanos com o tradicional desenho da marca (a mira retangular) no centro. Esta mesma mira também virou enfeite de capô, porém enquanto no modelo americano a disposição era na vertical, aqui no Brasil ela ganhou o desenho horizontal.
As cores
Enquanto a família recebeu diversas cores no 500 e no LTD o Landau era oferecido somente na cor Prata Continental e a novidade é que o teto embora de vinil acompanhava a cor da carroceria.
Os LTDs tinham uma opção maior de cores e poderiam combinar o vinil entre o Areia, o Marrom e o preto. Para o Galaxie 500 não era oferecido de fábrica o teto de vinil, alguns proprietários optavam pela colocação na concessionária.
Estofamento
Por dentro a linha 500 e também o LTD vinham com a tapeçaria em jersey de cor preta. Já no modelo Landau era combinada em curvim preto com cassemira desenhada. Pequenos nas forrações de portas traziam um desenho sinuoso.
1977
Vinil preto novamente
Os carros continuaram idênticos apenas o modelo Landau perdeu o teto de vinil prata de série que passou a ser na cor preta. O teto viria apenas na cor prata como opcional de fábrica.
Em 1977 algumas modificações no motor como cabeçote/coletor redesenhado, recalibragem do distribuidor.
1978
Várias Fases e uma nova cor
Uma nova cor chega para o Landau o cinza executivo. Mais escuro que o prata continental. Em 1978 houve também as chamadas “Fase 1” e “Fase 2” do veículo. Na primeira fase somente a cor o deferencia do modelo 1977, na segunda a tapeçaria passou a ser em veludo, o volante deixou de ter apenas dois raios e passou a ter quatro com o acionamento da buzina quadrado e o veículo perdeu também diversos cromados. Opcionalmente também foi oferecido o interior na cor cinza claro.
1979
Comemoração em grande estilo
Estéticamente o carro continua o mesmo, mas importantes mudanças chegaram para a linha Galaxie. A saída do ar condicionado deixa se ser fixada abaixo do painel e passa a integrá-lo, isso dá ao interior do veículo um aspecto de ainda mais luxo, uma vez que o espaço fica otimizado e a aparência mais limpa.
A elétrica do carro também mudou e conta agora com ignição eletrônica em substituição do sistema de condensador e platinado, melhorando assim a queima das velas e também o rendimento do carro.
O Landau passa a ser oferecido na versão movida a alcool, é o primeiro carro do mundo com essa versão. O fato histórico ficou marcado com a entrega de um Landau a Alcool ao então presidente da república, o Gal. E. Figueiredo.
Em 1979 surge o primeiro Landau a álcool e tanque para 107 litros, ignição eletrônica, hélice hidrodinâmica, carburador com venturí variável, filtro de ar de alumínio e ar condicionado integrado no painel sendo também o ultimo ano do modelo 500.
Para comemorar os sessenta anos da Ford no Brasil foi lançado um Landau denominado SE (Série Especial) foram apenas 300 unidades e todas na cor Vermelho Scala.
Nesse ano também despediu-se da linha de produção o Galaxie 500, que em seu último ano ganhou uma nova pintura da grade, agora só contornada de cromo com o restante pintado em preto fosco vinilico.
1980
As opções dimuem
Agora somente o Galaxie LTD e o Galaxie Landau seguem no mercado, os carros ganham um novo retrovisor lateral com comando interno, os tradicionais “olhos de gato” dos páralamas traseiros ganham um novo desenho e uma lâmpada interna para acender junto com as lanternas do veículo.
O Landau além de novas forrações de porta ganham também a opção de cores: Azul Clássico, Preto Bali, Branco Nevaska II, Cinza Granito e Verde Astor. O carro passa a ser oferecido somente na versão com câmbio automático.
Em 1980 recebeu escapamento duplo, e a cor predominante do a Landau passou a ser azul clássico, volta o carburador de venturí fixo e filtro de ar metálico. O cinto passa a ser transversal retrátil embutido na coluna das portas, o porta malas com acionamento elétrico e passou a ter barra estabilizadora traseira.
1981
Somente o topo
O LTD deixa a linha de produção e fica somente o modelo Landau. A carroceria ganhou pequenos detalhes, no pára-choque dianteiro uma pequena grade que acompanha o desenho da grade principal enfeitando o vão de abertura abaixo do borrachão.
E para-choques traseiro agora é liso, a luz de ré passou para o próximo das lanternas traseiras, subistituindo a secção central. O centro do conjunto ótico traseiro teve sua régua preta substituída por uma cinza clara, parecida com a dos modelos 76 e 77 mas de tamanho maior, abrangendo as luzes de ré. Esse desenho é chamado de traseira branca.
O desenho dos bancos foi substituído mas as forrações de porta permaneceram, pela primeira vez um “Galaxie de frente deitada” recebe a opção de tapeçaria. Em 1981 a maioria dos Landau saíram com o interior azul em vez do tradicional cinza. Nesse ano também a maioria dos veículos saíu movido a álcool.
Novas pinças de freio são introduzidas no Landau.
1982
Quase sem mudanças.
O Landau recebeu apenas duas pequenas alterações, a perda das garras dos pára-choques traseiros (na metade do ano) e o desenho da mira (símbolo do veículo) entre o marcador de combústivel e o velocímetro. Em 1982 recebeu novas chaves de contato e porta, e foi instalada uma grade no vão do para choque dianteiro,
1983
O final de uma história.
E finalmente em 1983 as calotas passaram a ser presas por parafusos no centro.
Em Fevereiro de 1983 o último Ford Galaxie Landau deixa a linha de montagem, idênticos ao modelo 82 os 125 veículos produzidos nesse ano marcaram o fim de uma era.
Curiosidades:
Reza a lenda que somente algumas mudanças acima citadas fora incluidas apenas nos modelos 1983, dentre elas, as calotas com parafuso no centro, o novo modelo de chaves de ignição, portas e porta malas que agora passa a ter um vinco a mais exatamente identicas a do então recentemente lançado Ford Del Rey, e por úlimo a barra estabilizadora na trazeira.
Ha ainda uma série de controversias com relação a data final de fabricação do carro.
Alguns afirmam que foi em janeiro, outros em fevereiro e a maioria que foi em abril de 1983. Apenas para constar, o meu exemplar um 1983 azul classico com apenas 20.000 kms foi fabricado em 02 de abril de 1983.
Oficialmente o carro foi subistituído pelo Ford Del Rey, também luxuoso e confortável, um veículo que trazia uma realidade mais próxima do mercado da época, porém em estilo e paixão os Galaxies continuaram os preferidos e por isso deixaram saudades.
Mulher: O Despeito do Diabo... por Andreza Brom
“Há milhões de anos atrás, no auge do seu tédio, Deus resolveu se dedicar a um projeto muito ambicioso chamado Universo. Em uma de suas pinceladas Ele criou a Terra. E colocou plantinhas e oceanos e um céu que variava em tons de azul,vermelho fluorescente e baunilha. Colocou também animaizinhos pra coexistir ali. E pensou em fazer um ser para cuidar daquele planeta. Tipo uma mão-de-obra barata e auto-suficiente. E eis que pegou um punhado de barro e começou o esboço de uma criatura. Possuía traços fortes, porém angelicais, braços e pernas viris, musculosos para o trabalho, inteligência espacial, sensorial para a caça, abdomem definido, e, no centro de tudo isso, Deus colocou um membro que mais parecia uma lança, em riste, pronta para o ataque. Depois de sete dias de criatividade intensa, resolveu tirar um merecido descanso. O diabo, que passava por ali, olhou tudo de longe, com cara de desdém... mas quando viu aquele ser recém-criado, tão bonito e perfeito, e mais, qdo se deparou com o falo, aquele membro desafiador, másculo, inspirando poder, foi demais pra ele... sentiu uma inveja visceral, e até uma certa inferioridade intelectual por não ter aquela idéia antes...
Tomado de um profundo despeito aparente, resolveu criar outro ser para competir com aquele. Sorrateiramente, roubou uma costela da criatura divina e começou a trabalhar... Na parte superior colocou cabelos longos e olhos penetrantes, feições delicadas e lábios doces. Foi descendo...criou seios, barriga, curvas e pernas, mãos e pés delicados, fala doce, compenetrada, persuasiva... tudo isso revestido por uma pele macia de perfume inebriante... já estava muito bom, mas o diabo queria mais... ali, na àrea dos quadris colocou um orifício que seria a perdição do ser divino... e adornou com quatro lábios em forma de canoa onde jazia uma sementinha na parte superior. E disse: ‘Chegará o dia em que a minha criação dominará a d’Ele!!! Com o olhar, os lábios e a fala doce, o deixará vulnerável, com as curvas, atônito, e com o orifício, dependente!!! Ela ganhará cada vez mais espaço até chegar o dia em que reinará absoluta sobre ele... eis meu triunfo!!!
Deus, quando se levantou inocente e revigorado, foi comtemplar sua obra, cheio de vaidade.
Chegando lá se deparou com a criatura do diabo, toda faceira, seduzindo o seu ser. Daí não teve muita escolha e tascou essa:
‘É... fazer o quê??? CRESCEI E MULTIPLICAIVOS!!!!!’”
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Ford Galaxie! Simplesmente eterno como meu amor.
O motor V8 272 de 164cv e o câmbio de três marchas formavam um conjunto mecânico robusto e ao mesmo tempo macio proporcionando um rolar confortável, mesmo nas pavimentações de péssima qualidade da época.
As cores galáticas
A carroceria trouxe pinturas em oito tons de cores (todos sólidos) os nomes traziam alusões a elementos espaciais: Vermelho Marte, Bege Terra, Verde Júpiter, Preto Sideral, Cinza Cósmico, Azul Infinito, Azul Ágena e Branco Glacial. Opcionalmente a capota poderia vir na cor Branco Glacial criando, assim, o efeito “saia e blusa”.
As rodas, pintadas na cor da carroceria do veículo poderiam ser equipadas com duas opções de calotas. Uma pequena, que cobria o conjunto de porcas e prisioneiros, feita em metal cromado com pequenos detalhes em preto fosco vinílico com a inscrição Ford marcada três vezes no centro.
Por dentro
A tapeçaria é considerada um show de beleza à parte, os bancos inteiriços, poderiam ser revestidos em vinil ou combinar a forração de tecido com vinil. Enfeites no tecido com faixas decoradas conferiam requinte a tapeçaria, tudo desenhado em relevo (chamado de “costura eletrônica”) os assentos combinam com as forrações de porta que ostentam filetes cromados entre os materiais de forração.
Prazer ao dirijir
Ajudado pela direção hidráulica e pela ergonomia do painel, o Galaxie pode ser prazeiroso simples e eficiente de se conduzir. Para monitorar não é necessário desviar o campo de visão do motorista, tão pouco é preciso grandes deslocamentos do foco de atenção.
Com o medidor de nível do combustível à esquerda, velocimetro ao centro e abaixo dele o relógio de horas. Ainda no quadro principal do painel, deslocado para o centro, o miolo de contato da ignição.
As luzes-espia também ajudavam a parceber as condições mecânicas, uma para alertar se o motor ainda está frio, outra para avisar o super-aquecimento e uma terceira que alerta sobre o nível de óleo.
Abaixo do painel, ao lado esquerdo encontra-se também uma lâmpada internitente que avisa o acionamento do freio de estacionamento (feito com o pé, como nas caminhonetes atuais). Para comandar a ventilação interna e o acendimento das luzes botões cromados, parecidos com o do rádio AM, item de série. Dentro do porta-luvas um interessante “clipe” permite a fixação de documentos.
Toques de sofisticação
Os detalhes cromados internos ficavam por conta do retrovisor interno da alavanca de câmbio (na coluna de direção), haste das luzes de direção (com lampejador) e do “meio-aro” da buzina no volante. No painel uma linha em aço inox polido com textura estriada servia de adorno e contorno separativo dos materiais de fabricação.
1969
A família cresce
Em 1969 uma pequena mudança, a antena passa a ser fixada no páralamas dianteiro esquerdo. O Galaxie 500 ganhou seu primeiro “parente direto” o Galaxie LTD, uma versão ainda mais confortável, com direito ao teto de vinil, um ítem que o seguiria até o final de sua jornada e se tornaria um dos acabamentos mais lembrados e emblemáticos da linha Galaxie.
1971
Um novo top de linha
Em 1971 os carpetes foram diferenciados, o modelo básico ficou com o mais baixo e as outros com o mesmo oferecido até 69. A versão top de linha o Galaxie LTD perdeu sua “faixa-preta” e passou a se chamar LTD/Landau. O carro ganhou ainda mais conforto, a vigia traseira ficou menor e ele ganhou um adorno em formato de “S” na coluna traseira (Coluna “C”) – a idéia era lembrar as elegantes carruagens francesas de luxo chamadas Landau (a pronuncia em francês é “landô”, mas aqui no Brasil a palavra ganhou o som de como se escreve mesmo). Na dianteira do capô, bem ao centro, trazia a inscrição “LTD” que idêntificava o modelo.
Dois opcionais chegariam, para a família Galaxie, o ar-condicionado e o câmbio automático, esse último marcou época por ser inaugurar esta opção de câmbio entre os veículos nacionais. No quesito mecânica, enquanto o 500 manteve o conjunto, o LTD ganhou o novo motor V8 292 de 190cv.
1973
Tradição e um novo desenho
O ano de 1973 trouxe um novo desenho para a Família Galaxie, o conjunto óptico dianteiro ganhou a seta adornada por uma moldura em metal zamaq de desenho retangular, uma bela peça cromada que conferia ainda mais requinte ao modelo.
Na linha 500 a seta ficava na grade, composta por frisos horizontais “de farol a farol”, já na versão LTD/Landau a grade era de tamanho reduzido e na vertical, esta ficava só na parte central da dianteira do veículo. Sobrando ainda uma sessão entre os faróis e a grade composta de lata na cor do veículo, chamado de bandeja. Nessa peça bem ao centro era adornado os piscas dianteiros.
Ainda na dianteira do carro o capô ganhou um novo desenho com um ressalto ao centro que abria em desenho de funil para o sentido do párabrisas.
Na traseira a tradicional lanterna quadrada foi substituída pela de desenho retangular e perfil inclinado. Ao centro um pequeno retangulo. Para alojar a nova lanterna a traseira do carro foi retrabalahada.
1974
A consolidação
Sem alterações no desenho o Galaxie 500 e o Galaxie LTD/Landau mantém-se como os carros mais caros e de maior luxo oreferecido pela Ford do Brasil. O modelo 500 passa a ser mais espartano nos acabamentos internos. Os pedais perderam as molduras em alumínio polido e o portamalas passa perde boa parte de sua tapeçaria, as laterais agora passam a lembrar os primeiros modelos sem os “papelões” de acabamento.
1975
O fim de uma era
Para os mais tradicionalistas o ano de 1975 é considerado o final de uma época de ouro do Ford Galaxie. Esse é o último ano da chamada frente em pé com o conjunto ótico disposto na vertical e do desenho hardado do Galaxie 1966 norte-americano.
76 a 83 Um novo capitulo da historia em breve!